Recuperação de Poços Artesianos e Semi-Artesianos

A Consult tem em seu currículo experiências bem sucedidas na recuperação de poços abandonados durante 20 e 30 anos. Dispõe de equipamentos, ferramentas, técnicas e procedimentos para realizar operações de risco em poços de até 500 metros de profundidade.

Recuperação de poços artesianos ou semi-artesianos

São muitas as causas que podem levar um poço artesiano ou semi-artesiano produtivo a entrar em situação de risco. Uma grande parte de poços passa a apresentar vazão nula ou muito reduzida após longo período de produção regular. Condenados, estes poços são muitas vezes abandonados, danificados ou tamponados. Mas muitos deles podem ser recuperados.

A Consult desenvolveu métodos e equipamentos inovadores para recuperar poços tubulares danificados ou abandonados e prolongar a vida útil de poços produtivos.

Poço danificado – causas mais frequentes

• falta de limpeza e manutenções periódicas – leva ao acúmulo de incrustações que podem obstruir total ou parcialmente as zonas produtoras, interrompendo o fluxo de água, causando danos ao revestimento e induzindo ao diagnóstico, muitas vezes precipitado, de poço seco.
• ruptura da coluna de revestimento do poço – provoca aberturas que permitem a entrada de partículas sólidas como areia, pedriscos e até de elementos contaminantes. Pode ser causada por corrosão, defeitos construtivos, manutenção inadequada ou ações externas.
• alteração de características construtivas – resultante de desmoronamentos ou deslocamentos de rocha, que obstruem as zonas produtoras e podem, danificar a bomba;
• funcionamento prolongado em regime inadequado – que resulta em uma produção irregular e desordenada;
• exaustão da reserva subterrânea – provocada pelo aumento no número de poços próximos ou pelo regime inadequado de funcionamento;
• queda ou prisão de objetos – (tubos, bomba, cabos, ferramentas) que podem impedir o fluxo de água, danificar equipamentos e comprometer o funcionamento do poço.

Poço danificado – o que pode ser feito

• Diagnóstico correto – este é o primeiro e mais importante passo: identificar o problema, o que muitas vezes requer o uso de recursos e procedimentos auxiliares como por exemplo: análise do histórico das últimas operações realizadas, avaliação da condição hidrogeológica, testes seletivos de vazão e filmagens internas são alguns deles. O diagnóstico correto permite planejar a operação com maior agilidade e menor custo.
• Aplicação da técnica adequada – cada problema exige a aplicação de uma ou mais técnicas, como por exemplo:
  • desobstrução do poço com uso de ar comprimido – é usada quando ocorrem desmoronamentos. Dependendo da profundidade e da quantidade de material, é necessário o uso de compressor de alta pressão.
  • uso de revestimentos adicionais – necessário quando há corrosão, furos ou defeitos no revestimento original.
  • uso de tratamentos químicos severos combinados – para situações em que ocorreram contaminações da água ou incrustações obstrutivas nas zonas produtoras.
  • resgate ou pescaria de peças aprisionadas ou caídas – quando ocorreu queda acidental de objetos ou prisão de ferramentas ou equipamentos.
  • aprofundamento – quando o poço reduz a sua vazão e há perspectiva de se encontrar novas fraturas produtoras.
  • recuperação do diâmetro útil – quando ocorrem deformações na coluna de revestimento ou deslocamento de fragmentos de rocha que reduzem o diâmetro original do poço, impedindo a passagem da bomba,
  • alteração do regime de funcionamento – para adequar o uso às condições hidrogeológicas da reserva de água subterrânea.